O “raio”
O “raio” era um momento característico
e importante da vida de Gs (Gioventù Studentesca - “Juventude Estudantil”, primeiro núcleo do movimento de CL).
O “raio” em GS configurava-se como o instrumento do empenho pessoal com a proposta da comunidade. Tratava-se de uma reunião que acontecia semanalmente em cada escola e para a qual os “geessinos” convidavam seus colegas com base numa ordem do dia que dava a direção para a discussão. Segundo a sua própria definição, o “raio” se propunha como estrutura não fechada, mas aberta a todos, cujo objetivo era a comunicação e a comparação da própria experiência. As ordens do dia tinham como deixa trechos de literatura, da Bíblia, de eventos quotidianos: a discussão, coordenada e depois sintetizada por um responsável, não era entretanto ocasião para um confronto de cérebros ou para sutilezas de argumentação. Cada um era convidado a comunicar a própria pessoa, através do relato e da comparação da própria experiência. Do “raio” participava livremente quem quisesse.
No desenvolvimento da vida de CL, os momentos de assembléia, de catequese e de discussão tenderam a preservar essas características fundamentais do “raio”.
de: L. Giussani, O
movimento de Comunhão e Libertação, Conversação com Robi Ronza, Sociedade Litterae Communionis, 1999, p. 35.