Em junho chega a nova “Passos”
Novo estilo, novo formato, novos aprofundamentos para os conteúdos. A revista de Comunhão e Libertação muda. Mas o espírito se mantém o mesmo, o de um amigo que te diz: «Olha!»Caros leitores, com o próximo mês chega também uma grande novidade: a Passos muda de visual e se renova. É mais um passo do percurso que começou no ano passado, quando o site da revista (revistapassos.com.br) convergiu para o de Comunhão e Libertação (portugues.clonline.org), que funciona em conjunto com os perfis sociais da Passos, garantindo a nossa presença no Facebook, no Twitter e no Instagram.
Agora é a vez da nossa revista impressa. O motivo é simples: queremos que se integre melhor com os outros instrumentos. O digital nos oferece a chance de contar com mais rapidez e com linguagens diferentes a vida do Movimento e os eventos correntes. Pensemos nos vídeos ou na imensidão de formas inauguradas pelas mídias sociais. Parece-nos normal que a Revista leve isso em conta e, portanto, se adeque, para servir ainda mais um objetivo que, contudo, não muda: educativo e missionário. A Passos serve para acompanhar o percurso de fé que fazemos e, com isso, dizer a todos quem somos, que olhar sobre a realidade nasce da experiência que vivemos. E o faz apontando para uma chave de leitura – fatos e testemunhas – que continuará idêntica na nova versão também.
O que muda é a própria estrutura da Revista, que abandona a fórmula atual, parecida com uma revista de notícias, e se encaminha para uma revista mais de aprofundamento, de leitura ampla e articulada.
Claro, em certos aspectos é uma aposta que vai contracorrente; o hábito da leitura “em papel”, sabemos, está cada vez menos difundido, principalmente entre os jovens. Mas dizer: “Veja, vale a pena gastar alguns minutos e entrar com calma no tema que estamos propondo, para entendê-lo melhor, amadurecer dados, elementos, juízos”, é uma tentativa que sentimos como parte da nossa tarefa, e queremos fazê-la junto com vocês.
A nova Passos será dividida em duas partes: A primeira metade será dedicada ao tema da capa. É o assunto que escolhemos colocar na frente de todo mundo naquele mês e aprofundar com artigos amplos, dados, sugestões de leitura, outros elementos que enriquecem e ajudam a entender. Não necessariamente serão temas ligados à atualidade imediata, mas de interesse mais geral e transversal: a educação e os jovens, por exemplo. A justiça. O trabalho. Nós fixaremos a pauta, tentando manter um horizonte amplo.
A outra metade, chamada “Percursos”, retoma o que sempre caracterizou a Passos: entrevistas, encontros, reportagens, relatos das realidades do Movimento, a 360º. Mas, justamente, sem a necessidade de ter de “cobrir” a atualidade, já contada on-line.
O resto muda respeitando a essencialidade. E no início, naturalmente, as Cartas, que marcam desde logo a característica que não queremos perder de jeito nenhum, mas sim incrementar: o testemunho.
A parte gráfica também está a serviço desta mudança. O projeto foi confiado a Dario Curatolo, diretor de arte que desenhou também o novo site de CL. Aqui também a nota de fundo é a essencialidade. Mas, mais que descrita, uma revista deve ser aberta, folheada, lida. E isto vocês vão poder fazer em breve.
A data foi marcada para o início de junho, quando sairá o primeiro número reformulado. Contamos com o seu apoio, que de resto é a única forma de contribuir para o trabalho que fazemos, também na internet: assinar a Passos (quem sabe até a assinatura de apoio), vendê-la e difundi-la entre amigos e conhecidos é o que nos permite ter recursos para produzir até os conteúdos do site e das redes sociais – que são gratuitos para quem acessa, mas obviamente têm custos de produção.
Mas, sobretudo, queremos que esta mudança seja a ocasião para pôr em foco a utilidade que a Revista tem para cada um de nós, para o caminho pessoal de quem dedica tempo e atenção a ela.
Na p. 22 da edição de abril vocês vão encontrar um artigo que oferece um exemplo simples e também imponente dessa “utilidade”. É uma entrevista com três mulheres de Uganda: Aisha, Hanifa e Sara. São muçulmanas. E estão entre as maiores leitoras de Traces (a edição inglesa de Passos), além de sempre estarem na primeira fila nas ocasiões em que a comunidade de CL desse país difunde a Revista. O motivo? Uma delas, Hanifa, explica assim: “Tudo naquelas páginas fala de felicidade, da possibilidade de ser feliz mesmo estando cheio de problemas. E quando você lê essas experiências de pessoas felizes, também fica feliz”. Em palavras simples, é o cristianismo: uma beleza que se comunica de pessoa a pessoa. Pois bem, no fundo a Passos serve apenas para isto: fazer crescer e transmitir essa beleza. E vai fazê-lo também em sua nova roupagem.