Elia e Giovanni Gagini, "A adoração dos Magos", 1457. Via degli Orefici, Gênova.

Natal 2018. O Cartaz de CL

Um baixo-relevo na fachada de um edifício entre as vielas de Gênova representa uma "A adoração dos Magos" de 1457, obra de Elia e Giovanni Gagini. Esta é a imagem que acompanha as palavras do Papa Francisco e de Dom Giussani este ano

Vivo é algo presente!

A Alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento.
Não me cansarei de repetir estas palavras de Bento XVI que nos levam ao centro do Evangelho: «Ao início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo».
Papa Francisco

Tentem pensar naquela menina que estava em casa e recebeu o anúncio: Nossa Senhora. Algo, em última instância, não condutível aos acontecimentos antecedentes, dos quais o seu presente era feito.
Imaginem o que os pastores sentiram com o anúncio do Anjo, ou os Magos com o anúncio do qual a estrela foi um sinal: uma novidade radical, uma novidade de ordem absoluta, não podia existir e está aqui, não podia existir porque nunca pensamos nisso, não podíamos pensar nisso, e está aqui.
O cristianismo é o acontecimento desse anúncio. Anúncio não enquanto eu o sinto, antes de mais nada, mas enquanto se apresenta a mim: algo fora de nós e que se propõe ao profundo de nós; mas está fora de nós. O cristianismo é uma presença dentro da tua existência, uma presença que garante uma mudança inimaginável, inimaginável.
Luigi Giussani



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