Gaetano Giussani retira o Ambrogino d'oro (Foto: Ansa7Paolo Salmoirago)

Milão. Uma medalha a Dom Giussani

O prefeito de Milão, Giuseppe Sala, entregou a Grande Medalha de Ouro à memória do fundador de CL, definindo-o como «uma personalidade revolucionária». A honraria foi recebida pelo irmão Gaetano

«Uma personalidade revolucionária, que honramos no centésimo aniversário de seu nascimento. Sua lição inspirou dezenas de milhares de nossos concidadãos, especialmente os jovens, a se dedicarem ao próximo de maneira altruísta e generosa, através de suas obras diárias, no trabalho e no voluntariado.» Com essas palavras, o prefeito de Milão, Giuseppe Sala, lembrou Dom Luigi Giussani por ocasião da concessão da especial benemerência da Grande Medalha de Ouro à memória, no âmbito das honrarias “Ambrogini d’Oro”, entregues na manhã de 7 de dezembro no Teatro dal Verme.

O reconhecimento foi proposto pelos vereadores Deborah Giovanati e Matteo Forte. Quem recebeu o prêmio das mãos do prefeito e da presidente da câmara municipal, Elena Buscemi, foi o irmão Gaetano Giussani.

Antes da premiação, foram lidas as motivações, que diziam: «Um sacerdote que “não pretendia fundar nada”, como ele mesmo escreveu ao Papa Wojtyla, mas que reuniu ao redor de seu pensamento uma comunidade de fiéis provenientes de todos os âmbitos sociais e culturais. Um educador apaixonado, animado pelo desejo de ajudar os jovens a enfrentarem a realidade, dando-lhes certezas sólidas para o espírito. Um preceptor da fé, testemunha de um cristianismo razoável, de uma religião concreta que se expressa nos gestos do cotidiano, não apenas no pensamento. Com seu testemunho, não deixa ninguém indiferente: até mesmo quem não está interessado na fé é desafiado por uma proposta carregada de significado. Encontra até na música, que ama, a chave para descrever a necessidade de fazer comunidade, de construir uma sociedade harmônica, fugindo da tentação do homem sozinho e senhor de si, mas sem, por isso, renegar a liberdade pessoal. Sua missão é de uma vida, iniciada com o ensino em Milão e culminada na criação de um movimento, Comunhão e Libertação, que está presente hoje em 90 países do mundo e representa sua maior herança. Cada vez mais viva e firme, 100 anos após o nascimento de seu fundador».