Aos caríssimos
padre Marco Vignolo e padre Mattia Zuliani
e Antonio Acevedo, Michele Baggi, Emanuele Fadini, Luca Montini, Patrick Valena

Queridos irmãos,
estou espiritualmente próximo de vós e, juntamente comigo, todo o Movimento de Comunhão e Libertação participa na vossa alegria e na alegria de toda a Fraternidade Sacerdotal, das Missionárias, dos vossos entes queridos e dos vossos superiores, na hora em que, pela imposição das mãos de Sua Eminência o cardeal Angelo Scola, recebeis a graça do sacerdócio e do diaconato.

Estou grato pelo vosso “sim” definitivo ao Senhor, que diante dos nossos olhos renova a evidência da beleza e da conveniência humana de toda uma vida entregue a Cristo, que misteriosamente a escolheu e preferiu. Peço ao Senhor que a vossa vida conformada a Cristo Salvador seja verdadeiramente instrumento da sua misericórdia e da sua salvação para os irmãos a vós confiados, e que possais viver cada dia a memória de Cristo que, como nos lembrou o Papa Francisco «nos permite permanecer no amor, permite recordar, isto é, trazer no coração, não esquecer quem nos ama e a quem somos chamados a amar» (Homilia do Corpus Domini, 18 de junho de 2017).

É possível permanecer no seu amor renovando todos os dias a consciência grata do carisma que nos prendeu e nos prende, aquele carisma de Dom Giussani que vive hoje em benefício da Igreja e dos irmãos homens na vida e na forma atual do Movimento, tal como acontece todos os dias. É esta, creio, a razão profunda da Fraternidade Sacerdotal iniciada pelo querido monsenhor Camisasca.

Peço-vos para confiarem a Nossa Senhora, na celebração da Santa Missa e na vossa oração, todas as comunidades espalhadas pelo mundo e a vida de cada um, especialmente de quem vive mais provações, para que ela nos ajude a viver a existência de cada dia verdadeiramente para a glória humana do Seu Filho.