Caros amigos,
a Diaconia central da Fraternidade, reunida no dia 19 de março, tomou conhecimento do conteúdo da carta que o cardeal Farrell me havia enviado a 22 de fevereiro. O Executivo da Fraternidade, que a examinou na primeira reunião útil, tinha por isso decidido apresentá-la na Diaconia de março.
A carta do Cardeal precisa ainda mais o alcance das mudanças introduzidas pela Igreja: à formulação, da nossa parte, de perguntas específicas, vão surgindo respostas pontuais do Dicastério que nos ajudam a compreender plenamente também o enquadramento jurídico da situação e, portanto, o que nos é pedido.
Quero muito que todos saibam o que aconteceu. Queria repercorrer, com a máxima transparência, os factos que se sucederam a partir da publicação do Decreto Geral sobre as Associações Internacionais de Fiéis e da demissão do padre Carrón. Nos últimos comunicados, eu disse com efeito algumas coisas que depois se vieram a revelar parcialmente inexatas, porque eu próprio, bem como todos os membros da Diaconia, tinha interpretado o nosso mandato como um serviço de curta duração. Perdoem-me se tenho de voltar a considerações de carácter “jurídico”, mas em primeiro lugar queria dar-lhes a conhecer algumas notas interpretativas, tal como me foram indicadas pelos nossos especialistas canónicos, sobre os três comunicados recebidos pelo Cardeal Farrell após a demissão de Carrón. […]#CartasàFraternidade