«Dom Giussani foi um grande lombardo e, por ocasião do Centenário de seu nascimento, é justo que fosse lembrado pela Região Lombardia com esta exposição, e é por isso que ele recebeu o Prêmio Rosa Camuna». Com essas palavras, o presidente Attilio Fontana saudou a inauguração da exposição Giussani100, montada no foyer do auditório Giovanni Testori no Palazzo Lombardia. «Muitos dos valores e princípios que Dom Giussani proclamou, que vão desde a liberdade do indivíduo até a centralidade do homem e a subsidiariedade, fazem parte integrante da cultura da nossa região».

Antes de Fontana, também falou Stefano Bolognini, assessor para Juventude, Comunicação e Desenvolvimento da cidade metropolitana, promotor da iniciativa, relembrando as raízes lombardas do fundador de CL: nascido em Désio, seminarista em Venegono, professor em Milão, primeiro no Liceu Berchet e depois na Universidade Católica, e por fim no Instituto Sagrado Coração, onde viveu seus últimos anos. Até hoje, disse ele, seu túmulo no Cemitério Monumental continua sendo um local de oração para muitos. Bolognini destacou o papel de Giussani como educador, mas também sua contribuição para a vida civil da Lombardia e da Itália, retomando suas palavras proferidas em Assago em 1987: «A política deve decidir se favorece a sociedade exclusivamente como instrumento, manipulação de um Estado e seu poder, ou se favorece um Estado que seja verdadeiramente laico, ou seja, que esteja a serviço da vida social segundo o conceito de bem comum». O assessor definiu a contribuição de Giussani para a sociedade e a política como «profético e atual».

Davide Prosperi, presidente da Fraternidade de CL, agradeceu a Fontana e a Bolognini pela oportunidade de homenagear Dom Giussani num local tão importante. Porque, explicou, «Dom Giussani é um dom de Deus dado a todos. É um patrimônio não apenas de CL, e nem só da Igreja: é um patrimônio de toda a humanidade. E, devo dizer, é um patrimônio especialmente dos lombardos, dentre os quais surgiram os primeiros frutos de sua obra educativa». A exposição sobre a vida e o pensamento de Giussani, disse Prosperi, «surgiu do desejo de comunicar a todos quem foi esse homem e por que sua pessoa foi e ainda é tão querida no coração de tantas pessoas. Sua vida deixou uma marca indelével na história». O encontro com ele marcou o caminho de pessoas em todo o mundo, explicou: «De quem foi tocado por seu olhar; de quem foi conquistado por sua voz rouca, mas calorosa e decidida; de quem mais indiretamente, mas não menos incisivamente, o encontrou lendo seus livros ou através da mediação de outras pessoas transformadas pelo encontro com ele».

A mostra ficará aberta até domingo, 27 de novembro, das 10h às 20h. E é possível agendar visitas guiadas pelo e-mail: cllom@comunioneliberazione.org.#100Iniciativas