Luigi Giussani, "La convenienza umana della fede" (Bur)

Carrón: «Deus não é um conceito abstrato, aconteceu no mundo»

Lançado na Itália em junho, A conveniência humana da fé reune textos de Dom Giussani. O jornal Corriere della Sera publicou um trecho do prefácio de pe. Carrón, cuja tradução trazemos aqui
Julián Carrón

A fugacidade da vida, a transitoriedade do homem, é um dos temas recorrentes na reflexão e na poesia de todos os tempos. «Como as folhas somos; que umas o vento as leva emurchecidas, outras brotam vernais e as cria a selva: tal nasce e tal acaba a gente humana».

É difícil que o homem, cada um de nós, mesmo na distração em que podem acabar os seus dias, escape, mais cedo ou mais tarde, a esta experiência elementar da vida. Israel não foi exceção.

Diz Isaías: «Toda a carne é feno e toda a sua glória é como a flor dos campos. Seca o feno, murcha a flor [...]. Verdadeiramente o povo é feno». E o Salmo 90 afirma: «Pois mil anos para vós são como ontem, qual vigília de uma noite que passou, [...] são iguais à erva verde pelos campos: De manhã ela floresce vicejante, mas à tarde é cortada e logo seca».

É tão comum esta experiência de nulidade e de fragilidade, observa Giussani, que representa, de fato, «o primeiro sentimento, o primeiro pensamento refletido que o homem pode ter sobre si mesmo. Somos como folhas ao vento». Não escapam a este sentido de inconsistência última nem sequer as relações entre os homens, que com efeito «têm o selo desta fragilidade incomensurável; tudo, enquanto o apertam, lhes foge, tudo lhes diz “adeus”»...


Leia no arquivo anexo a íntegra o texto publicado no Corriere della Sera