Alguns depoimentos

A Escola Agrícola Rainha dos Apóstolos permite aos jovens continuar suas tradições locais, mas também receber uma educação de qualidade. Recentemente os diretores recolheram alguns depoimentos do que isso significa para os jovens e compartilhamos aqui algumas experiências.

«Assim que cheguei meu foco era a zootecnia, pois adoro animais! Mas depois de alguns dias percebi que também estava me envolvendo muito com a agricultura. Acho que o maior desafio é a parte prática do curso, é muito esforço e muito trabalho. Mas no futuro, todo esse trabalho me ajudará a ganhar uma renda melhor.»
Gisele, 16 anos, Manaus

«Meus irmãos já estudaram na Escola Agrícola e eu sentia muita vontade de estudar aqui também. Após me formar como Técnico em Agropecuária pretendo entrar na faculdade de Agronomia para complementar e ampliar os conhecimentos do curso técnico. Penso em voltar formado para casa, ensinar o que aprendi para o meu pai e abrir meu próprio negócio. Quero ter uma granja e uma horta para comercializar esses produtos profissionalmente. Meu pai sonha em ter um restaurante. Eu vou ajudá-lo e vou fornecer meus produtos para o restaurante dele.»
Silvio, 16 anos, Fonte Boa (Médio Solimões)

«Sou ex-aluna e no final de 2020 fui convidada a juntar-me à equipe de apoio da Escola Agrícola como monitora das alunas. Meu trabalho é orientá-las tanto nos aspectos rotineiros da escola – vestimenta, horários, agenda de aulas e revezamento, cuidados no dormitório – quanto nos aspectos comportamentais de respeito, convívio harmônico, diálogo, solidariedade, empatia. Já tendo passado por essa experiência, sei como é difícil para as jovens sair de suas casas para adaptarem-se à vida na escola, e o quanto é necessária a presença de um adulto que as apoie, oriente e eduque.»
Taiane, Manicoré

«No início eu não estava empolgado, não. Mas depois, fiquei pensando nas coisas que minhas irmãs, que são ex-alunas, contavam da escola e fiquei com vontade de vir. E foi legal ter vindo. Eu gosto muito de lidar com os animais. Quero ser técnico, sair daqui formado e ajudar a minha família. Não penso em desistir. A escola é muito boa, vale a pena passar três anos aqui e sair um técnico formado e às vezes até com emprego certo»
Kaíky, 15 anos, Manaus