Passos N. 227, Agosto 2020

Um tempo desafiador e inédito

Neste mês de agosto estamos mobilizando muitas pessoas pelo Brasil afora para uma intensa divulgação da nossa publicação. A Revista Passos, que é o órgão oficial do Movimento Comunhão e Libertação, fundado pelo sacerdote italiano Luigi Giussani (1922-2005), todo mês é o exemplo de um Cristianismo curioso, apaixonado por Cristo e pela realidade, atraente por sua humanidade e verdade, vividas numa total fidelidade ao Papa e à Igreja.

Esta edição traz uma entrevista com Julián Carrón, atual guia do Movimento, para um diálogo sobre seu recente livro O brilho dos olhos. O que nos arranca do nada?. A publicação, que está sendo enviada como presente aos nossos assinantes, também se encontra disponível gratuitamente em formato PDF e ePUB em nosso site (veja aqui). Nesse volume, o autor confronta-se com este tempo vertiginoso, marcado inclusive (mas não só) pela pandemia da Covid-19, com tantas consequências difíceis para todos. Um tempo que, paradoxalmente, traz à tona a insuportabilidade de uma vida sem sentido e o desejo indestrutível de ser querido e amado.

Um momento no qual podemos estar confusos, desanimados e com raiva, até mesmo paralisados. Mas sabemos que não podemos ficar assim por muito tempo. Não queremos ficar parados nas reclamações, apenas protegendo-nos dos golpes. Temos um grande desejo de construir, de ser protagonistas de uma vida que está à altura dos desafios. O que pode nos ajudar? Acreditamos que seja encontrar outras pessoas que já estão respondendo de maneira adequada, e participar da vida que é gerada ao seu redor.

Assim, nada é mais necessário hoje do que valorizar a experiência de relacionamentos positivos, nos quais o autêntico compromisso com a vida e com o trabalho nos permite redescobrir a força do bem e do diálogo. Nas próximas páginas, vocês vão encontrar exemplos deste protagonismo, como um arquiteto no Canadá, mães cuidando de seus filhos em casa, uma Irmã missionária na Etiópia.

Dentro do drama de hoje podemos reconhecer o presente que o Cristianismo traz ao mundo, mesmo em um contexto nunca visto assim: homens em quem você pode ver o brilho dos olhos. Homens vivos. E livres.